domingo, 2 de janeiro de 2011

Num estacionamento, dois olhares em movimento

Verde claro quando me dei conta de sua coloração
após concentrar as idéias e mobilizar as palavras.


Penetrantes e compenatrados ficaram quando eu
esboçava lançar um novo gesto com as mãos ou
mesmo quando eu movimentara o corpo.



Posiciono-me à sua frente. E eles se perdem por
tentar seguir, buscar, alcançar-me; a sua dinâmica já
desorientada se perdeu no que eu dizia, no que eu
fazia.


 A impressão que sucita daquele par de olhos
umedecidos pelas lágrimas que deslizaram pelo rosto
suave de menina não é de tristeza, nem de alegria,
tampouco de resignação. Mas de sentir-se mulher!

O olhar aprisiona minha atenção.

Um comentário: