sábado, 1 de janeiro de 2011

Irrecusável!

Sabe a sensação que agente sente quando está
apaixonadoª?

Aquele frio na barriga, aquela euforia interna, a
voz arrastada, a ardência que brota e que nos
surpreende subtamente, a cada movimento que
o coração grita, não de dor, de sofrimento, mas
sim pela força que o desejo imprime em nós.

Esse desenlace de um nó que sentimos esvair-se,
que externamente se expõe ao suar a ponto de
ficar debilitado: isso é vida!

Quando se diz, a partir dos poetas: que o amor
chama para vida! Ou ainda, que o amor é a vida
chamando! Não posso de modo algum esquivar-me
dessa consigna.


Quando um faminto é convidado a um banquete
farto, não duvidemos: a extinção da fome é que
é a principal bandeira à altear. Sedento por deleitar
e se deliciar com a presente fartura o esfomeado
capciosamente não exitará em esbaldar-se,
aproveitando o máximo possível, pois sabe lá Deus
quando haverá festim semelhante. 

De outro modo: ao recusarmos tal convite, perdemos
a delícia e o prazer de ao menos ter degustado e,
por conseguinte, não haverá sensação de satisfação.

O amor é essa vontade de experimentar a vida e o
ideal é que essa sensação seja diária como as nossas
refeições. Quando nego o amor, nego a paixão,
nego o prazer, nego o desejo, recuso a carne. 

Que a nossa vida seja um banquete farto de desejo,
repleto de paixão e que a sedução e o envolvimento
sejam o prelúdio e o convite ao amor.

Que seja de lamber os dedos! Que seja de lamber a
boca! Que seja irrecusável!

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