tag:blogger.com,1999:blog-67108664089835080052024-03-13T01:03:15.549-07:00Tecendo a vidaDevaneio Poéticohttp://www.blogger.com/profile/03367980026485969387noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-6710866408983508005.post-65075703717820298632011-12-12T12:33:00.000-08:002011-12-12T12:35:03.422-08:00Tua calma me acalma<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/4Fbyg2EiNa4?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Devaneio Poéticohttp://www.blogger.com/profile/03367980026485969387noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6710866408983508005.post-16348709789397594972011-12-10T13:06:00.000-08:002011-12-10T13:06:28.731-08:00O Comprador de Sonhos (Conta que eu te conto um conto!)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4NuTKw2KKuPWv0VpJi87l00uSbpRTEYfydZGHBlahT_F5u4l8Kh4tKpKZW-njXItLR-HajBFMN7m05fkA5b_nFn3S00sdxMqCqP6IS-ru2VVwacGz78eXFzorKGAGhQuslcNDkzD13rM/s1600/semear.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" mda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4NuTKw2KKuPWv0VpJi87l00uSbpRTEYfydZGHBlahT_F5u4l8Kh4tKpKZW-njXItLR-HajBFMN7m05fkA5b_nFn3S00sdxMqCqP6IS-ru2VVwacGz78eXFzorKGAGhQuslcNDkzD13rM/s1600/semear.jpg" /></a></div><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: right;"><em><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;">O sonho pelo qual eu brigo exige que eu invente em mim <br />
a coragem de lutar ao lado da coragem de amar (Paulo Freire)</span></em></div><br />
<br />
<br />
<br />
Era uma vez no México um índio, camponês sem terra, pastor sem ovelhas... o que fazia dele um peão.<br />
<br />
<div align="justify"></div>Um peão é pobre no começo e mais pobre no final, quando a força para trabalhar o abandona...<br />
<br />
<br />
<div align="justify">As pessoas de sua aldeia tinham terras...mas de que serve uma terra onde nada cresce?</div><br />
<div align="justify">E para não morrer de fome, o índio, desceu a “sierra mexicana” em busca de trabalho como peão numa plantação de cacau.</div><div style="text-align: justify;"><br />
Durante três anos ele cuidou das árvores e colheu seus frutos... mas não era feliz... tinha saudades de sua “sierra.”<br />
<br />
Para enfrentar seu destino sonhava com o dia em que finalmente voltaria levando consigo uma mala enorme cheia de presentes...e todos gritariam: “ele voltou...ele voltou...” E todos estariam muito felizes. Ele tinha tanta vontade de ser feliz!<br />
<br />
Ao final de três longos anos, ele decidiu que era hora de voltar. Recebeu seu salário. Não compreendia muito bem as contas que o capataz fazia... “_Por três anos de trabalho receberá... aluguel e comida a descontar...perda de uma machadinha a descontar... por sua negligencia, dez árvores produziram menos...a descontar...eis, então, seu ganho: três moedas de cobre. O próximo!”<br />
<br />
O índio se afastou lentamente... em sua mão apenas três moedinhas de cobre. Era tudo!<br />
<br />
À noitinha chegou à pequena cidade mais próxima. Era alegre, movimentada...as pessoas pareciam felizes. As lojas cheias de coisas maravilhosas...mas caras. Porém, ao passar por uma vitrine de uma loja de doces, ficou deslumbrado. Havia flores, de todas as cores, de açúcar impressionantemente lindas. Uma moeda de cobre...que custava cada uma. Comprou uma charmosa rosa vermelha para presentear Panchita a índia mais linda da aldeia. Agora, com apenas duas moedas comeria pouco, e pronto!<br />
<br />
Pouco a pouco a cidade foi adormecendo...estava cansado e sentia muita fome, mas preferiu deixar para comer no dia seguinte antes de se colocar a caminho de casa.<br />
<br />
Foi até a uma fonte pública e bebeu muita água para distrair o estômago... já satisfeito percebeu um homem quase sem forças com uma tigela na mão tentando pegar água. Parecia muito doente. Então, o índio pega a tigela e ajuda o homem a beber a água, como se fosse uma criança...O homem estava tão fraco que era incapaz de segurar a própria tigela e o índio sabia bem do que é que ele sofria...<br />
<br />
O índio, então correu até um vendedor de tortilhas e pediu uma porção bem farta e pagou com uma moeda de bronze... ofereceu a tortilha ao homem que comeu lentamente apreciando cada mordida.<br />
<br />
O homem, então agradeceu e ofereceu um presente, um pequeno saco:__É para você...A felicidade, talvez...mas eu não sei. Eram sementes redondas e amarelas, da cor do ouro. O índio aceitou e foi embora a procura de um lugar para dormir. Já amanhecerá na porta de um albergue. De dentro vinha um delicioso cheiro de tortilhas. O índio entrou e pediu uma para matar sua fome antes de seguir viagem...<br />
<br />
Enquanto esperava, um homem descia pelas escadas e disse:<br />
<br />
__Chica, traga-me rápido a comida e eu lhe contarei um belo sonho...<br />
<br />
__Sonhei que uma deusa de cabelos longos e negros como a noite...era minha esposa. Nós morávamos bem no meio de uma floresta de ouro... aquele que colhesse um galho de ouro na floresta estaria livre da fome. Neste lugar todos eram felizes e vinham à nossa floresta e colhiam braçadas de galhos de ouro e partilhavam uns com os outros toda essa riqueza e felicidade. E eu olhava toda aquela gente e me sentia ainda mais feliz... Não é belo o meu sonho?<br />
<br />
O índio ficou impressionado e pensou: “este homem parece ter sorte e tem tudo o que quer, não precisa de um sonho para ser feliz. Se eu gastar minha última moeda com comida, amanhã ainda terei fome. Mas, se eu comprar esse sonho, serei feliz amanhã, e depois, e depois...”<br />
<br />
Então, aproximou-se do homem e disse:<br />
<br />
__Quero comprar o seu sonho.O homem ficou assustado e começou a rir.<br />
<br />
__O que? Você quer comprar o meu sonho? Mas para que ele poderá lhe servir?<br />
<br />
__Ele me servirá para me fazer feliz. Aqui está o dinheiro. O índio colocou sua última moeda sobre a mesa; o homem não podia acreditar.<br />
<br />
__Uma moeda? É pouco, mas ainda é muito para pagar um sonho. Guarde seu dinheiro eu lhe dou o sonho.<br />
<br />
__Não estou mendigando, Quero comprar o seu sonho.<br />
<br />
Vendo que o índio falava com seriedade e convicção, vendeu-lhe o sonho por uma moeda de cobre.<br />
<br />
O índio saiu do albergue feliz por ter comprado um bonito sonho e já pegava o caminho quando Chica veio correndo ao seu encontro.<br />
<br />
__Você vai para “Sierra”? Eu queria que passasse por Achulco, a aldeia onde mora minha mãe.<br />
<br />
__E o que você quer que eu diga a ela?<br />
<br />
__Conte a ela seu sonho. Minha mãe é sozinha e triste. Ela ficará feliz com seu bonito sonho.<br />
<br />
__Mas, eu não sei contar história...<br />
<br />
__Mas é o seu sonho! Quem poderia conta-lo melhor? Ela então, entregou-lhe uma sacola com tortilhas, pão, tomates e pimenta.<br />
<br />
__Tome! Este é meu presente para sua viagem.Ele não pode negar o pedido e logo à tarde chegou ao vilarejo e procurou pela mulher. Curiosos lhe seguiram até a porta da mãe de Chica, queriam saber das novidades. Logo a sala da casa estava cheia, e a mãe de Chica pediu silêncio.<br />
<br />
__ Este rapaz teve um sonho magnífico e minha filha o mandou aqui para que me contasse. Cada palavra pronunciada é a palavra da verdade. Chica é testemunha.<br />
<br />
Então, ele contou seu sonho e era realmente lindo e encantou a todos do vilarejo. Pela manhã, estava de partida quando um homem veio procurá-lo.<br />
<br />
__Minha mulher e filhos moram num vilarejo que fica a um dia de caminhada daqui. Se você for passar por lá, poderia contar-lhes seu sonho?<br />
<br />
O índio consentiu e o homem decidiu seguí-lo para ouvir mais uma vez o seu sonho. E a notícia corria de boca em boca... e por várias vezes se desviou de sua rota para contar seu sonho por encomenda de alguém. Mas fazer o que? Só um louco se recusaria a dar alegria aos outros.<br />
<br />
Até que um dia, finalmente chegou em seu vilarejo. Logo na entrada, viu um bela jovem de cabelos longos e negros como a noite, era Panchita. Seu coração palpitou forte e disse:<br />
<br />
__Panchita, trouxe-lhe um presente. E lhe entregou a delicada rosa de açúcar vermelha.<br />
<br />
Todos estavam felizes com sua volta. E à noite, em torno da fogueira, ele contou seu sonho a todos e mostrou as sementes de ouro que havia ganhado e uma senhora idosa aproximou-se e examinou-as e disse:<br />
<br />
__É um grão d’ixium, o milho. Mas esta felicidade não é para nós...jamais brotará em nossas terras áridas.<br />
<br />
__Mas vamos plantá-las... junto com meu sonho.<br />
<br />
E numa bela manhã de outono, o índio correu até os campos e pode ver seu lindo sonho...lá havia uma bela floresta: o milho amadurecera e, de tão bonito, de tão maduro, parecia de ouro. E no meio daquela floresta dourada, Panchita dançava com os cabelos soltos ao vento, cabelos longos e negros como a noite...e, de tão bela, parecia uma deusa!</div>Devaneio Poéticohttp://www.blogger.com/profile/03367980026485969387noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6710866408983508005.post-3034145836800456772011-10-16T21:56:00.000-07:002011-10-16T21:58:32.835-07:00Muito prazer espatódea, gerânio! =]<div style="text-align: center;">Extraiu-se tanto tanino, tanto, tanto, tanto...</div><div style="text-align: center;">Deu pra pintar menino, muleque e homem.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A multidão invoca o espírito da conjugação:</div><div style="text-align: center;">- Pelargonium, Pelargonium, Pelargonium...</div><div style="text-align: center;">Com a espátula mais bela modele o gerânio! </div><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
*Para romper as barreiras que nos distanciam.Devaneio Poéticohttp://www.blogger.com/profile/03367980026485969387noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6710866408983508005.post-29098224995845352502011-07-13T23:03:00.000-07:002011-07-13T23:03:24.618-07:00Relaxa, eu também fiquei nú!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgk0GX9d8lgSnGH1iKU22xzJnJVQIoNSoiXnjObyEDUoZBlOKwKRGMKLJ9qbHPXDpCAuuEMmYwZ0mlS_FXBH7UldZPVcywsgQUlsOiLEV7WQNaSA-GJJsGyC75JzRPBdePncVb77ttZHo/s1600/nelson_rodrigues_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="160" m$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgk0GX9d8lgSnGH1iKU22xzJnJVQIoNSoiXnjObyEDUoZBlOKwKRGMKLJ9qbHPXDpCAuuEMmYwZ0mlS_FXBH7UldZPVcywsgQUlsOiLEV7WQNaSA-GJJsGyC75JzRPBdePncVb77ttZHo/s320/nelson_rodrigues_.jpg" width="320" /></a><br />
</div><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><blockquote><div style="text-align: center;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">"Quando desabotoei as suas palavras, </span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">retirei o lenço oculto dos fatos. A blusa que esconde o belo corpo grande e reticente deixa quase a calça inquieta, curta.</span><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"> Psiu: seu zipper aberto me alegra!"</span></div></blockquote></span>Devaneio Poéticohttp://www.blogger.com/profile/03367980026485969387noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6710866408983508005.post-78212585266874284042011-01-12T07:34:00.000-08:002011-01-12T07:48:10.925-08:00Doce Pecado<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Que se procriem em mim os santos diabos!<br />
Que nasçam e que morram para tornar a viver<br />
meus desejos trancados.</span></div><br />
<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><br />
</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Pois que a noite, senhora da lascívia,<br />
traz com ela a saudade de teu corpo,<br />
de teu cheiro, de tua boca úmida,<br />
ávida de beijos.</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span class="Apple-style-span"></span></span><br />
<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span class="Apple-style-span"><br />
</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span class="Apple-style-span"></span></span><br />
<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span class="Apple-style-span">Tua língua inquieta perpassa meu íntimo,</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span class="Apple-style-span">devora minha carne, devassa minha alma.</span></span></div><br />
<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><br />
</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"></span><br />
<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Desliza teus dedos por minha pele!<br />
Marca em versos nossa histó</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">ria!</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span class="Apple-style-span"><br />
</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span class="Apple-style-span"></span></span><br />
<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span class="Apple-style-span">Meu corpo é tua tábua, meu sangue tua tinta,<br />
minha vontade tua escrava.<br />
Teu prazer:<br />
meu maior troféu!!!</span></span></div><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px;"><i>OBS: De autoria de Alexsimas, contudo oportuna! ;)</i></span>Devaneio Poéticohttp://www.blogger.com/profile/03367980026485969387noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6710866408983508005.post-67325112117629892702011-01-02T18:16:00.000-08:002011-01-12T07:37:46.817-08:00Num estacionamento, dois olhares em movimento<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Verde claro quando me dei conta de sua coloração</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">após concentrar as idéias e mobilizar as palavras.</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Penetrantes e compenatrados ficaram quando eu</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">esboçava lançar um novo gesto com as mãos ou</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">mesmo quando eu movimentara o corpo.</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">Posiciono-me à sua frente. E eles se perdem por</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">tentar seguir, buscar, alcançar-me; a sua dinâmica já</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">desorientada se perdeu no que eu dizia, no que eu</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">fazia.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"> A impressão que sucita daquele par de olhos</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">umedecidos pelas lágrimas que deslizaram pelo rosto</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">suave de menina não é de tristeza, nem de alegria,</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">tampouco de resignação. Mas de sentir-se mulher!</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;">O olhar aprisiona minha atenção.</span></div>Devaneio Poéticohttp://www.blogger.com/profile/03367980026485969387noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6710866408983508005.post-46980155357303329762011-01-01T17:58:00.000-08:002011-01-02T18:19:49.697-08:00Irrecusável!<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">Sabe a sensação que agente sente quando está</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">apaixonadoª?</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">Aquele frio na barriga, aquela euforia interna, a</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">voz arrastada, a ardência que brota e que nos</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">surpreende subtamente, a cada movimento que</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">o coração grita, não de dor, de sofrimento, mas</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">sim pela força que o desejo imprime em nós.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">Esse desenlace de um nó que sentimos esvair-se,</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">que externamente se expõe ao suar a ponto de</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">ficar debilitado: isso é vida!</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">Quando se diz, a partir dos poetas: que o amor</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">chama para vida! Ou ainda, que o amor é a vida</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">chamando! Não posso de modo algum esquivar-me</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">dessa consigna.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">Quando um faminto é convidado a um banquete</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">farto, não duvidemos: a extinção da fome é que</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">é a principal bandeira à altear. Sedento por deleitar</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">e se deliciar com a presente fartura o esfomeado</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">capciosamente não exitará em esbaldar-se,</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">aproveitando o máximo possível, pois sabe lá Deus</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">quando haverá festim semelhante.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">De outro modo: ao recusarmos tal convite, perdemos</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">a delícia e o prazer de ao menos ter degustado e,</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">por conseguinte, não haverá sensação de satisfação.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">O amor é essa vontade de experimentar a vida e o</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">ideal é que essa sensação seja diária como as nossas</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">refeições. Quando nego o amor, nego a paixão,</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">nego o prazer, nego o desejo, recuso a carne.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">Que a nossa vida seja um banquete farto de desejo,</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">repleto de paixão e que a sedução e o envolvimento</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">sejam o prelúdio e o convite ao amor.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">Que seja de lamber os dedos! Que seja de lamber a</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;">boca! Que seja irrecusável!</span></span>Devaneio Poéticohttp://www.blogger.com/profile/03367980026485969387noreply@blogger.com1